10 raças de cães mais propensas à obesidade

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A obesidade também tem sido um problema no universo dos pets.  Estima-se que mais de 50% da população canina nos Estados Unidos esteja acima do peso, segundo dados da Associação Americana de Prevenção à Obesidade em pets. Além do excesso de comida, petiscos e ração, a falta de exercícios físicos, algumas doenças, sexo, idade e raça são fatores que estão relacionados ao problema dos animais com a balança.

Os cães obesos também sofrem das mesmas doenças que os humanos, como diabetes do tipo 2, hipertensão arterial,  colesterol alto, problemas respiratórios e de pele (eczema) e disfunções renais, além de outras complicações, como lesões na coluna vertebral, comprometimento de marcha (o cão passa a ter dificuldade para caminhar), osteoartrite e dores musculares.

As raças com maior tendência à obesidade são:

– Beagle: Costumam comer tudo o que é servido. Também têm tendência a formar lipomas e tumores benignos relacionados ao acúmulo de gordura.

– Boxer: Estudos apontam que essa raça pode apresentar hipotireoidismo, ou seja, uma disfunção que atinge a glândula tireóide e está relacionada ao aumento de peso.

– Dachshund (Teckel): Essa raça tem fama de preguiçosa e “boa de garfo”. Engordar é um agravante para esses cães por causa de sua formação corpórea. Com a coluna alongada, o excesso de peso significa dores e desgaste ósseo.

– Bulldogue Inglês: Corpulento, esse cão come bem, mas é avesso aos exercícios físicos. Como é braquicéfalo (tem o focinho achatado),  tem dificuldade para respirar e se cansa com facilidade quando anda ou corre em excesso.

– Pug: Também é braquicéfalo. Como as vezes ele gosta de abusar da alimentação e se cansa fácil nos passeios, o tutor deve conversar com o veterinário para escolher o alimento ideal e equilibrado para ele, além de definir as quantidades.

– Pastor Alemão: Essa raça está sempre disposta a comer e, com a sua tendência à displasia coxofemural  (tipo de má formação na articulação), a obesidade é um problema sério, pois agrava as dores.

– Golden Retriever: Brincalhões e superativos, os cães dessa raça adoram comer. O tutor deve aproveitar que eles gostam de passeios para incentivar os exercícios diários.

– Labrador: Ativos, brincalhões e sempre dispostos a nadar, esses animais também exageram na hora de se alimentar, ainda mais se forem incentivados com petiscos. A recomendação é acertar a quantidade de alimento oferecido e estimular os passeios diários.

– Rottweiler: São ótimos cães de guarda, mas com a ausência de exercícios acabam ficando sedentários. Os tutores devem ter cuidado na hora de oferecer ração e petiscos. O mais importante é respeitar a indicação do veterinário.

– Terra Nova: Raça preferida do presidente Barack Obama. É bonachão e, como é criado para suportar baixas temperaturas, acumula gordura facilmente.

Como evitar a obesidade

É fato que a ração é o melhor alimento que um pet pode ter, pois é balanceada e atende às necessidades do animal. Sem contar que o mercado oferece várias opções com finalidades distintas que variam de acordo com a idade (filhotes, cães idosos), doença crônica (diabetes, insuficiência renal) e necessidades especiais (gestação e lactação), além daquelas com baixo teor de gordura e ricas em fibras para controle do peso.

FONTE: Cães Amigos